A relação entre saúde mental e aposentadoria

A relação entre saúde mental e aposentadoria ainda é pouco discutida, embora seja um tema de grande importância.

Quando falamos em bem-estar psicológico e emocional, ainda há poucas reflexões sobre como ele pode ser afetado entre pessoas idosas, especialmente com as mudanças trazidas pela interrupção da rotina de trabalho.

Afinal, embora alcançar esse merecido descanso seja uma conquista para muitos trabalhadores, também é preciso reconhecer o impacto gerado por essa súbita mudança no dia a dia de uma pessoa.

Neste conteúdo, falamos sobre como a aposentadoria pode impactar a saúde mental e como tornar esse momento mais leve e tranquilo. Continue a leitura!

 

Qual a relação entre aposentadoria e saúde mental?

Muitos trabalhadores passam boa parte das suas vidas sonhando com a possibilidade de se aposentar, aproveitar a vida e criar uma rotina mais leve.

No entanto, nem sempre é fácil colocar tudo isso em prática e a saúde mental da pessoa idosa pode ser prejudicada nesse processo.

Um dos motivos pelos quais a aposentadoria pode gerar esse impacto é a quebra da rotina que até então estava estabelecida, o que pode causar uma sensação de desorientação, como se a pessoa aposentada não soubesse mais o que fazer com o seu tempo.

Além disso, essa é uma mudança drástica e, portanto, exige um período de adaptação, já que alterações repentinas podem prejudicar o bem-estar emocional e psicológico.

Nesse sentido, é fundamental reconhecer que a aposentadoria pode ser uma grande conquista, mas também pode trazer consigo alguns desafios.

 

Os principais transtornos e sintomas identificados durante esse processo

Falar sobre a saúde mental da pessoa idosa ainda é pouco comum em nossa sociedade, o que significa que sintomas claros de um mal-estar emocional e psicológico nem sempre são identificados.

Devido às mudanças drásticas vivenciadas, é possível que o aposentado desenvolva transtornos como ansiedade e depressão. De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta última atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade.

Durante o processo de adaptação à nova rotina, podem surgir sintomas como:

  • irritabilidade,
  • impaciência,
  • desequilíbrio do sono,
  • dores de cabeça,
  • apatia,
  • falta de apetite.

Todos esses sintomas são indícios de algo não vai bem em relação à saúde mental do aposentado e, portanto, exigem atenção.

 

Como preparar e desenvolver a saúde mental para a aposentadoria?

Com um bom planejamento da rotina, é possível tornar esse momento muito mais leve e tranquilo para o aposentado, como ele pode e deve ser.

Se a aposentadoria ainda não chegou, pode ser interessante começar a pensar em novas atividades para inserir no dia a dia, buscando hobbies e exercícios físicos que sejam de interesse da pessoa idosa.

Aprender coisas novas também é uma boa maneira de manter a mente ativa, contribuindo para o ganho de bem-estar psicológico e emocional.

Possuir uma rotina saudável, com uma boa alimentação e exercícios físicos, mas também com momentos de lazer na companhia de outras pessoas, é sempre uma boa maneira de cuidar da saúde mental.

Além disso, nunca é tarde para mudar e essas dicas podem ser colocadas em prática a qualquer momento.

Caso queira saber mais sobre esse tema e preparar-se para quando chegar a sua vez, continue por aqui e confira também o nosso guia completo das regras de transição da aposentadoria por tempo de contribuição em 2024!

(Imagens: divulgação)