A revolução tecnológica trouxe consigo as ferramentas de automação, que já estão presentes em diversos setores, incluindo o jurídico.
Esse tipo de tecnologia chegou aos escritórios de advocacia, trazendo diversas vantagens para a rotina de trabalho, que levam tanto à otimização de processos quanto à melhoria do serviço prestado aos clientes.
Ainda assim, é essencial refletir sobre o uso desses novos instrumentos, buscando um equilíbrio entre os benefícios da inovação tecnológica e a necessidade do trabalho humano para o andamento dos processos jurídicos.
Por meio de um uso ético e responsável, é possível aproveitar o que há de melhor nesses recursos, encontrando possibilidades de avanço nos escritórios de advocacia.
Para saber mais sobre esse assunto, continue a leitura e conheça algumas contribuições das ferramentas de automação no ramo jurídico a seguir!
Por que investir em ferramentas de automação para o escritório?
A automação consiste no uso da tecnologia e de diversos sistemas para realizar tarefas ou processos de forma automatizada, ou seja, sem intervenção humana direta.
Dessa forma, softwares e outros dispositivos são programados para executar determinadas operações de forma repetitiva e mais precisa, o que contribui tanto para a gestão de tempo no escritório quanto para o serviço prestado.
Tarefas de caráter mais burocrático ou administrativo podem ser executadas com mais precisão, evitando erros na hora de acompanhar um prazo, analisar dados ou traduzir documentos importantes.
Assim, é importante notar que as ferramentas de automação contribuem com a agilidade do fluxo de trabalho, mas que essa otimização também reflete diretamente na qualidade do serviço realizado no escritório.
Ao deixar tarefas administrativas para um bom software, os profissionais passam a ter mais tempo para se dedicar a procedimentos mais complexos, como a consultoria jurídica, a análise dos casos recebidos e até mesmo a tomada de decisões.
Tarefas que podem ser automatizadas
Como mencionamos, as atividades mais burocráticas podem ser beneficiadas pelo uso das ferramentas de automação.
Esse é o caso de tarefas como a criação e o envio de relatórios, o controle de prazos ao longo dos processos, a análise de desempenho do escritório e o envio de notificações.
Por outro lado, softwares mais avançados podem ajudar até mesmo em operações mais complexas.
A busca por precedentes, leis e jurisprudências relevantes, por exemplo, pode ser facilitada por diversos recursos de Inteligência Artificial.
O mesmo se aplica à geração de documentos padronizados, à análise e revisão de contratos e ao monitoramento dos processos, por meio de consultas automáticas aos sistemas judiciais.
Além disso, outro exemplo comum de aplicação dessas tecnologias é o atendimento ao cliente, que pode ser automatizado para promover mais agilidade e qualidade na interação com as pessoas que procuram os serviços do escritório.
Ou seja, a economia de tempo é apenas um dos benefícios do uso de ferramentas de automação, sendo possível ir muito além para melhorar a qualidade dos serviços.
Regulamentação das ferramentas de automação na advocacia
Nesse cenário, é fundamental refletir sobre as possibilidades e as limitações desses recursos tecnológicos.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Acre aprovou recentemente uma regulamentação da Inteligência Artificial na advocacia no estado.
A regulamentação reforça a necessidade de supervisão humana nos processos, definindo as responsabilidades dos profissionais quanto ao uso dessas ferramentas, que exigem um acompanhamento focado na segurança e veracidade das informações.
Essas diretrizes serão cada vez mais importantes, conforme observamos os novos avanços da tecnologia, e também devem se tornar mais presentes no ramo jurídico, promovendo um uso ético e responsável desses recursos.
Para obter mais informações em relação às novidades dessa área, continue acompanhando o Advogados em Rede!
(Imagens: divulgação)